sábado, 19 de maio de 2018

insónia

01h45 da manhã. Não consigo parar de pensar em ti. E nos possíveis sentimentos que posso estar a desenvolver por ti. Estou confusa, não sei se isto pode evoluir para alguma coisa mas sinceramente não quero pensar nisso, pelo menos agora não. Para já quero aproveitar tardes como a de hoje, em que te posso ouvir durante horas a falar.
Mais um dia, e mais uma vez cheguei à biblioteca à hora do costume. Tu estavas sentado cá fora com um amigo, fui ter contigo, cumprimentei-te, fui buscar um café e regressei para junto de ti.
Ias ter aulas às 14h, mas a tua vontade de ir à aula era aproximadamente zero. Como te percebo.
Acabaste por decidir que não ias à aula, o teu amigo foi-se embora. Ficamos só os dois. Durante toda a tarde, a conversar.
Falamos daquilo que mais gostamos de falar, filmes e séries. Contaste-me as coisas que viste nas tuas viagens. Recomendaste-me sítios para visitar. Músicas para ouvir, comida para provar. Ficaste feliz quando te disse que já tinha visto os filmes que me tinhas pedido muito para ver. Obrigado por me dares a conhecer coisas tão bonitas. E a mais bonita de todas, claro, tu.
Entretanto chegaram os teus amigos e foi divertido. Rimos. Choraste de rir. Que bom.
Neste momento estou em plena insónia. E não paro de pensar nestes últimos momentos que temos passado juntos. Não consigo parar de pensar em ti.
Sinto-me tão bem quando estou contigo, mas ao mesmo tempo sinto-me tão nervosa, tenho sempre medo de dizer alguma parvoíce, alguma coisa que não faça sentido, porque o meu cérebro quando estou contigo simplesmente deixa de funcionar bem e isso preocupa-me. Porque sinceramente não sei como o meu cérebro está a interpretar esta situação toda. Se calhar isto visto de fora é só uma amizade a nascer, mas aqui para nós, o meu cérebro está a querer interpretar isto de outra forma.
Eu disse cérebro? Desculpem. Coração. Neste momento o cérebro já não existe, nem processa.
O coração já lhe tomou o lugar e todos nós sabemos que o coração é fraco e pouco inteligente.
"Não vás outra vez contra a parede." - Digo repetidamente para mim mesma. Vezes e vezes sem conta. Será que o coração está a ouvir as minhas preces?

1 comentário:

  1. Olha, muita calma nessa hora. A noite é a nossa pior inimiga quando estamos assim. vem, ataca-nos, deixa-nos inquietas e com dor. Mas depois vem o dia que acalma um pouco. E depois venho eu com um desafio para ti, lá no blogue! Espreita *

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