terça-feira, 4 de outubro de 2016

O que é que (não) sentes? Borboletas

Há muito tempo que não as sinto. Tenho saudades das borboletas, mas elas há já muito que não me visitam.
Não tenho medo nem complexos de estar solteira.
O meu maior medo é só um: Nunca mais voltar a sentir as borboletas, aquele irrevogável e ardente amor, aquela dorzinha no peito quando suspiramos.
Sinto que cada vez me fecho mais e que nunca mais serei capaz de amar.
Já amei, uma vez, quando ainda tinha a inocência de um coração inquebrável, amei de uma forma tão intensa que quase sentia o peito rasgar. Foi só uma vez. Nunca mais consegui amar ninguém daquela maneira.
Tive algumas paixões, que não passaram disso, paixões, passageiras, fugazes.
Mas amar... nunca mais consegui. Muitas vezes pergunto-me se sou um bloco de gelo. Não sei.
Sei que ainda o amo, um amor diferente claro, um amor que está bem resolvido e guardado num cantinho do meu coração, amo-o só pelo simples facto de ter sido a única pessoa que me fez amar. Foi o meu primeiro amor, e o primeiro nunca se esquece não é verdade?

Mas as borboletas... Ai as borboletas... Tenho saudades delas.



4 comentários:

  1. Vais ver que no momento certo elas vão aparecer :)

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  2. Essas ditas borboletas são manhosas. Surgem quando menos esperas. No momento certo. Quando nunca imaginas. Só estão à espera que te distraias :)

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  3. Isso n é ser um bloco de gelo. É ser-se humano, vivendo a vida a espera do melhor que há-de vir. Porque as borboletas vão regressar, logo logo! :)

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  4. Eu acredito que nunca perdemos a capacidade de amar ;)

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